Moto nova de 4 rodas

Bom, depois de quase um ano vou colocar mais algumas fotos aqui de novo. Mas ainda não é a minha Harley. Comprei uma moto de 4 rodas, pelo menos parece. quando a capota está aberta.




Meu carro já estava bem velhinho e muito radado, também tem uma pressão aqui pra que compremos carros da Mazda, uma vez que trabalhamos pra ela. Daí fui dar uma olhada e achei esse Mazda aqui.
Aqui no Japão é conhecido como Mazda Roadster, mas fora do país o nome é Mazda MX-5 Miata. Queria um manual, mas não deu dessa vez, e fiquei com o automático mesmo. Por enquanto to muito contente.

Minha próxima moto (talvez)

Bom, agora está tudo parado aqui no Japão, a fábricas estão em ritmo muito lento, quando não estão paradas mesmo. Eu mesmo estou tendo que folgar um dia toda semana. Então não se pode fazer nada além de pagar as contas, se é que vai dar. Mas, como sonhar não custa nada, ou quase nada, vou mostrar qual deverá ser minha próxima moto, se as coisas voltarem ao normal um dia.

Pra quem não sabe, é uma Harley Davidson 48 (forty eight) são 1.200cc numa moto compacta e muito bonita. Ainda não andei nela, mas logo logo dou uma voltinha pra saber se é essa mesmo. E deve ser a preta.

Aqui um vídeo promocional da HD.

Novamente em Ooshima

Sábado passado, dia 16 voltei em Ooshima, o Júlio nunca tinha ido até lá ainda e como o tempo estava bom fomos andar um pouco.

Essa foi a primeira parada para um cafezinho. Sabe como é o cafezinho né? Isso, latinha.

Pegamos uma rua errada e achamos isso aí na foto. Uma mulher, muito simpática, nos viu parados na esquina e saiu de seu salão de cabeleireira porque percebeu que estávamos meio perdidos, disse que não era comum pessoas como nós (motociclistas) andarem por aquelas bandas e que nós provavelmente pegamos à direita na avenida, quando deveríamos ter dobrado à esquerda. Nos ensinou o caminho e daí acertamos.
Aqui já é na volta, vamos até o final da ilha pela ¨kaigandori¨ (rua da praia) e voltamos pela montanha.
As cerejeiras já estão quase todas verdes. Aqui vocês podem ver as pétalas quase todos no chão. Quando estão caindo parece uma neve fraquinha e cor de rosa.

Ooshima - Yamaguchi-Ken

Bem, como todos sabem, dia 11 de março foi um dia fatídico aqui no Japão. Um terremoto e um tsunami de enormes proporções. Milhares de vítimas, e esse número não para de crescer, infelizmente. E pra piorar ainda mais, houve o acidente com a usina nuclear. Bem, mas isso está sendo noticiado a todo o momento no mundo inteiro, então não vou ficar aqui falando sobre isso, até porque, pelo que dá pra perceber as informações no exterior estão mais completas que aqui.

Enfim, como já estava marcado o passeio para o domingo, dia 13 de março, fomos andar um pouco de moto (até esse momento não sabíamos ainda sobre a usina).

Fomos até Ooshima que tem umas praias muito bonitas aliás, mas não fomos à praia, acho que ninguém foi à praia nesse domingo, pois estava meio friozinho.

Essa foi a primeira parada, já em Ooshima, na primeira prainha chegando à ilha.

Tomar um cafezinho porque ninguém é de ferro né.

Pessoal com tanque pequeno é isso aí, esse de colete verde teve que abastecer 4 vezes. Um tanquinho de 4 litros só.

Tanque grande, é só esperar os companheiros. Mas tudo bem, ninguém aqui está com pressa!

Almoço! Pra variar comemos adivinhem... Isso, peixe. Peixe assado, peixe frito e claro, peixe cru. Esse de camisa jeans ao fundo que sempre marca os restaurantes, e ele sempre diz: ´´Aqui só tem peixe, tudo bem?`` Tudo bem, dizemos nós, e lá vamos nós comer peixe de novo. Outro dia um disse: ´´Seria bom comer um yakiniku (churrasco) hoje né?`` Ele já falou rapidindo: ´´Ah, mas aqui nessa ilha não tem churrascaria, só restaurante de peixes``. Tá legal, sem problemas comemos peixe. Quando saímos do restaurante estava um cheiro tão bom de churrasco, só olhamos pra ele e ele deu aquele sorrisinho de sempre. O bichinho parece que é viciado em peixe.
Orange Route. Plantações de laranja pela estrada toda. Essa estrada atravessa a ilha passando pela montanha.

Parada pra descansar e pro pessoal que fuma dar sua tragadinha antes de começar a descida.

Tachibana San e sua Harley.

Eu e minha Suzuki

Sumimura-san e sua Honda Steed que ele transformou em bobber, por isso o tanque tão pequeno.

Um posto diferente.

Jeferson tomando um cafezinho quente.

Tem até lugar pra se fazer um picnic.

E aqui, já preparados pra volta.

Até mais então!

No post anterior, falei sobre ter ETC, para quem não sabe do que se trata, ETC é a sigla para Electronic Toll Collection, e é para recolher a tarifa de pedágio sem você ter que parar e pagar em dinheiro vivo no guiche. Com esse aparelho instalado no carro fica muito mais fácil e rápida a passagem pela

entrada e saída da estrada. Existem vários aparelhos para carro, modelos e cores, e o preço também é bom em relação aos benefícios. Já para as motocicletas...

O ETC para instalação em motocicletas, pelo menos por enquanto, é muito caro, enquanto para carro você consegue por uns 12.000 ienes, o mais barato que eu achei para moto foi 32.000 ienes. E só existem 3 modelos, talvez por isso mesmo o absurdo do preço.

Dentro do aparelho vai um cartão de crédito no qual é debitado o valor referente ao trecho percorrido. Na data da fatura do seu cartão de crédito vem a cobrança de todos os valores que voçẽ possa ter usado em pedágios naquele período.

Em novembro, antes de começar o inverno propriamente dito, fui até uma ilha chamada Omishima, que já pertence à província de Ehime (Ehime-Ken), terra da laranja. É a Limeira do Japão.

Nesse templo aqui tem essa árvore aí do lado que tem nada mais que 2.600 anos. A primeira coisa que me veio a cabeça foi: Mais antiga que Jesus Cristo!

Apesar de parecer bonita na foto, de perto dá pra ver que o tronco está todo vazado pelos buracos, seguramente é velha mesmo, mas tá aí firme ainda.

Fui convidado para o passeio pelo Tachibana-San, só que o pessoal dele só anda de Harley, é... o pessoal tem poder, 1.584cc debaixo da bunda. Só eu de 400cc lá. Mas não tem problema todo mundo anda junto.

Bem, fomos pela auto estrada que tem algumas pontes muito bonitas e paisagens também. Antes do templo almoçamos em um restaurante de peixes, pra variar. Mas o lugar anda meio ''caído'' depois que o governo baixou os preços dos pedágios. Antes o movimento era bem maior por causa dos inúmeros ferrys que passavam por ali, mas com o pedágio barato (pra quem tem ETC, claro) o número de ferrys por dia diminuiu muito. E foi num desses ferrys que a gente voltou a ilha principal.

Aqui as motos enfileiradas à espera do barco.

Aqui as motos já embarcadas.

Como sempre, minhas postagens referem-se a alguns meses atrás. Tantos meses que eu nem lembro quando foi, mas eu finalmente coloquei minhas bolsas na moto.

Não sei porque mas nunca tiro as fotos direito.

Bom, e para o frio eu precisava de uma blusinha né, então comprei uma camiseta de neoprene pra usar por baixo dessa jaqueta aqui...